28 de fevereiro de 2011

Karol Wojtyla O Homem que se tornou Papa 1ª Parte

8 de maio de 1920 - Karol Wojtyla, nasceu em Wadowice (Cracóvia), na Polônia popup. Sua mãe chamava-se Emília e seu pai, Karol. Tinha um irmão 14 anos mais velho, Edmund, e uma irmã, Olga, que morreu com 6 anos de idade, por volta de 1914.

13 de abril de 1929 - A mãe, Emília, morre, aos 45 anos. Sua saúde já estava frágil desde a morte da filha, Olga, e nos últimos anos, passava boa parte do tempo na cama, cada vez mais triste e silenciosa. Depois da morte da "alma da casa", como o próprio Karol chamava a mãe, ele e o pai foram visitar o santuário da Virgem de Kalwaria, próximo a Wadowice. Talvez tenha nascido nessa viagem de luto a devoção à Nossa Senhora que vai marcar a vida do futuro papa.

5 de dezembro de 1932 - Edmund, seu único irmão, médico recém-formado, morre de escarlatina.

1934-1938 - Participa como ator de muitas peças estudantis.

22 de junho de 1938 - Admitido na Faculdade de Filosofia da Jagellonian University de Cracóvia

No verão desse mesmo ano - Ele e seu pai mudam para Cracóvia. Karol participa de um grupo de teatro experimental que trabalha em cima de monólogos e improvisações sobre a cultura e os valores heróicos dos poloneses. Ele ama a poesia, a literatura e as canções cheias de sofrimento e saudade tão típicas da Polônia.

1939 - Início da Segunda Guerra Mundial, a Polônia é ocupada pelos alemães.

18 de fevereiro de 1941 - Seu pai morre de um ataque cardíaco. Os amigos do jovem Karol temem pela sua saúde, tamanha é a tristeza dele. Não sem razão, João Paulo II disse, certa vez, para o escritor André Frossard: "Com 20 anos, eu já havia perdido todas as pessoas que amava e, mesmo aquelas que eu poderia ter amado, como minha irmã Olga, que, dizem, morreu 6 anos antes de eu nascer". Com seu pai morto e sua terra ocupada e ameaçada de perder os valores mais queridos, como a religião e o culto de Nossa Senhora, Karol talvez sentisse que seu sofrimento estava de alguma forma ligado ao sofrimento da Polônia.

Outubro de 1942 - Entra para o seminário clandestino da Faculdade de Teologia da Jagellonian University (os nazistas tinham fechado a catedral de Cracóvia e os padres eram permitidos apenas de rezar a missa aos domingos, mas para uma igreja vazia, porque os habitantes da cidade não podiam comparecer. Depois da guerra a repressão religiosa continuaria, agora sob o controle do governo comunista da antiga URSS, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Antes de entrar para o seminário, Karol trabalhava para uma fábrica de produtos químicos.

Março de 1943 - Faz o papel principal de uma peça clandestina sobre a Polônia. Existem algumas especulações sobre se o futuro papa compartilhava do anti-semitismo que impregnava tanta gente na sua época. Ao que parece, o jovem Karol nunca foi filiado a nenhuma das organizações que procuravam salvar os judeus dos campos de concentração, mas em mais de uma oportunidade, ele intercedeu em favor de amigos ou conhecidos judeus.

João Paulo II um homem de Fé

De hoje ao dia primeiro de Maio publicarei algumas matérias sobre o querido e saudoso Papa João Paulo II.

“Que ninguém se iluda de que a simples ausência de guerra, mesmo sendo tão desejada, seja sinônima de uma paz verdadeira. Não há verdadeira paz sem vir acompanhada de igualdade, verdade, justiça, e solidariedade"

João Paulo II

22 de fevereiro de 2011

Uma prova de amor

Quem exige tal comprovação apenas confirma sua imaturidade

Para saber se existe amor entre duas pessoas não é necessário fazer alguns testes. Um relacionamento verdadeiro não altera nosso organismo a ponto de algo ser detectado num exame laboratorial, nem pode ser medido pela quantidade de presentes valiosos que recebemos. Podemos nos encantar com a beleza de alguém, mas seus atributos e sua performance na intimidade não nos garantem que tal pessoa seja aquela que esperamos ser o (a) esposo (a) perfeito (a).

Quando compramos um produto, queremos nos certificar da garantia de qualidade desse item que estamos levando para casa. Contudo, num relacionamento a dois, a garantia de estarmos sendo correspondidos não se dará por meio de loucas manifestações de amor em público ou da pressão psicológica do namorado que insiste em querer uma “prova de amor”. Qualquer proposta que desrespeite os direitos da outra pessoa apenas reforça a imaturidade do relacionamento e também da pessoa que exige tal comprovação. Há outras maneiras de provar que amamos alguém sem usar as palavras ou forçar uma situação na qual apenas um seja beneficiado.

A atenção e o zelo pelo outro tendem a colocar a pessoa amada sempre em primeiro lugar. Entre casais que dizem se amar não pode haver sentimentos ou atitudes de egoísmo. Há namorados que poderiam afirmar milhões de vezes amar a namorada, entretanto, nem sempre seus gestos refletem o que é falado, pois, com atitudes, muitas vezes, grosseiras, expõem-na a situações vexatórias, tanto em gestos como em palavras. Alguns nem mesmo se preocupam em reservar momentos oportunos para tratar de assuntos que dizem respeito somente ao casal. Em algumas circunstâncias, tratam a pessoa amada como alguém sem direito a expressar sua vontade ou opinião. Há outros ainda que tentam convencer a namorada de que, para provar o seu amor, eles deveriam viver a intimidade.

Um namorado honesto não vai exigir da namorada nada em troca para que ele possa amá-la ou respeitá-la ainda mais.

Se o namorado deseja provar seu amor para a namorada ou vice-versa, penso que melhor seria, para ambos, aprenderem a ser suportes um para o outro, especialmente quando a pessoa amada não estiver vivendo uma boa fase em sua vida. Que o casal de namorados saiba ouvir ou procure entender o momento que o (a) outro (a) está vivendo ou, se for necessário, até mesmo adverti-lo (a) quando houver divergência de opiniões; porque nem sempre ele ou ela é o dono da verdade. Quem ama cuida e deseja o melhor para o outro. Se uma correção pode ajudar no crescimento da pessoa, por que não fazê-la?

A prova de que somos realmente amados aparecerá no crescimento e na maturidade que o namoro traz para a nossa vida.

Parafraseando a amiga Márcia Cohen, a melhor prova de amor que alguém poderia conceder à namorada seria, primeiramente, provar que a ama não pedindo nada como comprovação ou troca.

Que os gestos de afabilidade e carinho sobressaiam e provem por si que você é a pessoa que a namorada esperava encontrar. Do contrário, ainda que fosse dada uma prova de amor, essa pessoa não seria a mais indicada com quem ela gostaria de fazer seus votos eternos para a vida conjugal.

Um abraço!

Fonte:http://www.cancaonova.com./portal/canais/formacao/internas.php?e=12202