19 de abril de 2011

João Paulo II - O Poeta

O papa escreve:

"Assim será de novo, quando a necessidade surgir após minha morte.

A visão de Michelangelo deve então falar com eles.

Conclave: uma preocupação conjunta pelo legado das Chaves do Reino.

Eles vão se encontrar entre o Início e o Fim.

Entre o Dia da Criação e o Dia do Julgamento.

É dado ao homem morrer uma vez e depois o julgamento!"

A primeira parte do poema, chamada de "O Rio", é nada menos que uma ode à natureza:

"A floresta ondulante desce

No ritmo dos rios da montanha....

Se você quer descobrir a fonte,

Você tem que subir, contra a corrente,

Atravesse, procure, não desista,

Você sabe que tem que estar aqui em algum lugar.

Onde está você, fonte? Onde está você, fonte?"

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A Surpresa do filho Único

(Karol Wojtyla)

A Luz penetrando, gradualmente, nos acontecimentos cotidianos;

Um olhar de mulher, mãos,

acostumadas a eles desde a infância.

Então brilhou muito mais para um simples dia,

e as mãos apertaram quando as palavras se perdiam no espaço.

Naquela pequena cidade, meu filho onde eles nos conheceram,

você me chamou de mãe; mas ninguém teve olhos para ver

os acontecimentos espantosos que aconteciam dia-a-dia.

Sua vida se tornou a vida do pobre

no desejo de estar com eles através do trabalho de suas mãos.

Eu sabia: a luz que tardava nas coisas comuns, como uma centelha protegida sob a pele dos nossos dias

a luz era você;

não vinha de mim.

E eu tive mais de você naquele luminoso silencio

Do que de você como fruto de meu corpo, e do meu sangue.

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